Floresta e Ambiente
https://www.floram.org/article/doi/10.1590/2179-8087.066613
Floresta e Ambiente
Original Article Forest Products

Quality Assessment of Air-dried Teakwood Boards Using Moisture Content Gradients

Avaliação da Qualidade da Secagem Natural de Tábuas de Teca pela Utilização de Gradientes de Umidade

Djeison Cesar Batista; José Tarcísio da Silva Oliveira; Rená Porto Pizetta; Vinicius Munaldi Lube

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Abstract

The determination of moisture content gradients is one of the most important steps for assessing the quality of wood drying. The general aim of this work was to study the quality of air-dried teakwood boards according to the gradients of moisture content in thickness and length. Six representative boards (40 × 180 × 2,300 mm) were sampled from a stack air-dried under shelter, divided into 30 equal parts in length and measured with a resistance moisture meter, resulting in four treatments: two depths (1/4 and 1/2 thickness) and two surfaces (inner and outer) of measurement. As main results, we can conclude that the air-drying quality can be considered good, mainly for two reasons: i) the average moisture content gradients in thickness were comparable to those reported in literature for kiln-drying of less thick boards; ii) the range of average moisture content among boards (2.5 p.p.) was satisfactory for a drying process carried out without environment control. Length moisture content gradient was completely different from that reported in literature, in which no board tops had smaller moisture content than the parts comprehended in between the tops.

Keywords

wood drying, quality control, Tectona grandis

Resumo

A determinação dos gradientes de umidade é uma das etapas mais importantes na avaliação da qualidade da secagem da madeira. O objetivo geral do trabalho foi estudar a qualidade da secagem natural de tábuas de teca utilizando os gradientes de umidade na espessura e no comprimento. Seis tábuas representativas (40 × 180 × 2.300 mm) foram amostradas de uma pilha de secagem natural sob cobertura, divididas em 30 partes iguais no comprimento e medidas com um medidor elétrico de umidade resistivo, resultando em quatro tratamentos: duas profundidades (1/4 e 1/2 da espessura) e duas superfícies (interna e externa) de medição. Dentre as principais conclusões, a qualidade da secagem natural pôde ser considerada boa, principalmente por dois motivos: i) os gradientes de umidade médios na espessura foram comparáveis àqueles reportados na literatura para secagem artificial de tábuas menos espessas; ii) a amplitude da umidade média entre tábuas (2,5 p.p.) foi satisfatória para um processo de secagem conduzido sem controle das variáveis ambientais. O gradiente de umidade no comprimento foi completamente diferente daqueles reportados na literatura, nos quais o topo de nenhuma tábua apresentou menor umidade do que as porções compreendidas entre os topos.

Palavras-chave

secagem da madeira, controle de qualidade, Tectona grandis

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