Floresta e Ambiente
https://www.floram.org/article/doi/10.1590/2179-8087.052117
Floresta e Ambiente
Original Article Conservation of Nature

Regeneration under the Canopies of Native Species in a Restoration Area

Suzane Bevilacqua Marcuzzo; Márcio Viera; Marcio Salin

Downloads: 0
Views: 800

Abstract

Abstract: This study aimed at evaluating the potential of Inga vera (Ingá) and Enterolobium contortisiliquum (Timbaúva) as facilitating species and their species-specific interaction on the restoration of a degraded and protected area in Rio Grande do Sul, Brazil. We surveyed the natural regeneration occurred under the canopies of 50 I. vera and E. contortisiliquum individuals, considering tree and shrub species with heights ≥ 30 cm and collar diameter ≥ 0.3 cm and < 10 cm. We found 756 individuals under I. vera and 166 individuals under E. contortisiliquum. The study revealed that, despite corresponding to 19% of the total species found, the exotic species comprises 43.6% under I. vera and 11% under E. contortisiliquum. The I. vera presented a more significant number of species and individuals under its canopies when compared to E. contortisiliquum and the reference area.

Keywords

conservation, protected areas, ecology

References

Backes A, Nardino M. Árvores, arbustos e algumas lianas nativas do Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Unisinos; 1998.

Baggio A, Vilcahuamán M, Correa G. Arborização da cultura da erva-mate: aspectos gerais, resultados experimentais e perspectivas. Colombo: Embrapa Florestas; 2008. (Documento 161).

Baylão HF Jr, Valcarcel R, Roppa C. Influência da regeneração espontânea no processo de restauração ecológica sob copa de Guarea guidonia (L.) Sleumer em ecossistemas perturbados na Serra do Mar, Pirai-RJ. In: Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas; 2012; Rio de Janeiro. CD-Rom Anais CDD 631.45 (21th ed.).

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Brasília: Secretaria de Biodiversidade e Florestas; 2000a.

Brasil. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF (2000b July 19).

Brena D, Longhi SJ. Inventário florestal. In: Itaqui J, editor. Quarta colônia: inventários técnicos da flora e fauna. Santa Maria: Condesus Quarta Colônia; 2002. p. 35-136.

Budowski GN. Distribution of tropical American rain forest species in the light of successional processes. Turrialba 1965; 15(1): 40-42.

Callegaro RM, Andrzejewski C, Longhi SJ, Araujo MM, Serra GC. Potencial de três plantações florestais homogêneas como facilitadoras da regeneração natural de espécies arbustivo-arbóreas. Scientia Forestalis 2013; 41(99): 331-341.

Carpanezzi AA. Fundamentos para a reabilitação de ecossistemas florestais. In: Galvão APM, Silva VPD. Restauração florestal: fundamentos e estudo de caso. Colombo: Embrapa Florestas; 2005. p. 27-45.

Carvalho PER. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas; 2003. v. 1.

Carvalho PER. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas; 2006. v. 2.

Carvalho PER. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas; 2008. v. 3.

Cavalcanti EAH, Larrazábal MELD. Macrozooplâncton da zona econômica exclusiva do Nordeste do Brasil (segunda expedição oceanográfica - REVIZEE/NE II) com ênfase em Copepoda (Crustaceae). Revista Brasileira de Zoologia 2004; 21(3): 467-475. 10.1590/S0101-81752004000300008

Cushman JH, Lortie CJ, Christian CE. Native herbivores and plant facilitation mediate the performance and distribution of an invasive exotic grass. Journal of Ecology 2011; 99(2): 524-531. 10.1111/j.1365-2745.2010.01776.x

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2nd ed. Rio de Janeiro: Embrapa; 2006.

Faria SMD, Franco AA. Identificação de bactérias eficientes na fixação biológica de nitrogênio para espécies leguminosas arbóreas. Seropédica: Embrapa Agrobiologia; 2002.

Finger CA. Fundamentos de biometria florestal. Santa Maria: UFSM; 1992.

Flores J, Jurado E. Are nurse-protégé interactions more common among plants from arid environments? Journal of Vegetation Science 2003; 14(6): 911-916. 10.1111/j.1654-1103.2003.tb02225.x

Gandolfi S, Joly CA, Rodrigues RR. Permeability-impermeability: canopy trees as biodiversity filters. Scientia Agricola 2007; 64(4): 433-438. 10.1590/S0103-90162007000400015

Gómez-Aparicio L, Zamora R, Gómez JM, Hódar JA, Castro J, Baraza E. Applying plant facilitation to forest restoration: a meta-analysis of the use of shrubs as nurse plants. Ecological Application 2004; 14(4): 1128-1138. 10.1890/03-5084

Gonçalves JLM. Conservação do solo. In: Gonçalves JLM, Stape JL, editors. Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF; 2002. p. 47-129.

Grings M, Brack P. Árvores na vegetação nativa de Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul. Inheringia 2009; 64(1): 5-22.

Hurlbert SH. The nonconcept of species diversity: a critic and alternative parameters. Ecology 1971; 52(4): 577-586. 10.2307/1934145

Instituto Hórus. Base de dados nacional de espécies exóticas invasoras: I3N Brasil, Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental. 2013 [cited 2017 Feb. 31]. Available from: https://bit.ly/33E26eP

International Plant Names Index - IPNI. Plant name query. 2013 [cited 2017 Feb. 12]. Available from: Available from: https://bit.ly/2eD2OOL

Lorenzi H, Souza HM, Torres MAV, Bacher LB. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum; 2003.

Marcuzzo SB, Araújo MM, Rorato DG, Machado L. Comparação entre áreas em restauração e área de referência no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Árvore 2014; 38(6): 961-972. 10.1590/S0100-67622014000600001

Marcuzzo SB, Viera M. Ecological restoration in conservation units. In: Lo YH, Blanco JA, Roy S, editors. Biodiversity in ecosystems: linking structure and function. Rijeka: Intech; 2015.

Melo ACG. Guia para monitoramento de reflorestamentos para restauração. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente; 2010. (Projeto Mata Ciliar, Circular Técnica 1).

Melo ACG, Durigan G. Evolução estrutural de reflorestamentos de restauração de mata ciliar no Médio Vale do Paranapanema. Scientia Forestalis 2007; (73): 101-111.

Nimer E. Clima. In: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Geografia do Brasil: região Sul. Rio de Janeiro: IBGE; 1990. v. 2, p. 151-187.

Possette RFS, Rodrigues WA. O gênero Inga Mill (Leguminosae - Mimosoideae) no estado do Paraná, BR. Acta Botanica Brasilica 2010; 24(2): 354-368. 10.1590/S0102-33062010000200006

Ricklefs REA. Economia da natureza: um livro-texto em ecologia básica. 3rd ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 357-358.

Rio Grande do Sul. Secretaria do Meio Ambiente. Portaria SEMA n. 143 de 16 de dezembro de 2014. Reconhece o Corredor Ecológico da Quarta Colônia como instrumento de gestão territorial para promoção da conectividade entre o Parque Estadual da Quarta Colônia e demais alvos prioritários de conservação da biodiversidade identificados na região. Diário Oficial, Porto Alegre (2014 Dec. 23): 53.

Rodrigues RR, Gandolfi S. Restauração de florestas tropicais: subsídios para uma definição metodológica e indicadores de avaliação e monitoramento. In: Dias LE, Melo JWV, editors. Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV; 1998. p. 203-215.

Salomão RP, Santana AC, Brienza S Jr. Seleção de espécies da Floresta Ombrófila Densa e indicação da densidade de plantio na restauração florestal de áreas degradadas na Amazônia. Ciência Florestal 2013; 23(1): 139-151. 10.5902/198050988448

Sobral M, Jarenkow JA. Flora arbórea e arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. São Carlos: Rima e Novo Ambiente; 2006.

Souza PFD, Silva JAD, Lucena DDS, Coelho MCB, Silva AJD. Análise da vegetação em um fragmento de Caatinga na Bacia do Açude Jatobá, Patos, Paraíba. In: Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul; 2012; Nova Prata. Nova Prata: Associação Congresso Florestal Estadual do Rio Grande do Sul; 2012 [cited 2013 May 31]. Available from: Available from: https://bit.ly/2KBIAIL

Ziller SR. Plantas exóticas invasoras: a ameaça da contaminação biológica. Ciência Hoje 2001; 30(178): 77-79.

Ziller SR. Espécies exóticas da flora invasoras em Unidades de Conservação. In: Campos JB, Tossulino MDGP, Müller CRC, editors. Unidades de conservação: ações para valorização da biodiversidade. Curitiba: Instituto Ambiental do Paraná; 2005. p. 34-52.
 

5e6a45b20e8825846f3c3166 floram Articles
Links & Downloads

FLORAM

Share this page
Page Sections