Floresta e Ambiente
https://www.floram.org/article/doi/10.1590/2179-8087.086917
Floresta e Ambiente
Original Article Conservation of Nature

Evaluation of Vegetation after Four Years in a Caatinga Fragment in the State of Sergipe, Brazil

Eduardo Vinícius da Silva Oliveira; Ana Paula do Nascimento Prata; Alexandre de Siqueira Pinto; Erivania Virtuoso Rodrigues Ferreira

Downloads: 0
Views: 755

Abstract

Abstract: The comparison of vegetation at two different moments allows for recognizing the stability of plant communities. The structure and floristic composition of a Caatinga fragment in the municipality of Poço Verde, state of Sergipe, were evaluated after four years (2011-2015). Sampling was performed through 30 plots of 20 m × 20 m, considering individuals with circumference at breast height ≥ 6 cm. Despite the increase in density (0.79%) and basal area (4.82%), changes in floristic composition, in Shannon-Wiener diversity (from 3.33 nats.ind-1 to 3.30 nats.ind-1) and in Pielou equability (from 0.78 to 0.80) were small. None of the structural parameters evaluated (richness, density, basal area, importance value and Shannon-Wiener diversity) significantly differed between evaluation periods. The vegetation remained stable over time, tolerating current anthropization levels and enabling the use of its natural resources through planned management.

Keywords

floristic survey, phytosociology, stability

References

Albuquerque SG. Caatinga vegetation dynamics under various grazing intersites by steers in the semi-arid Northeast, Brazil. Journal Range Management 1999; 52(3): 241-248.

Alvares CA, Stape JL, Sentelhas PC, Moraes Gonçalves JL, Sparovek G. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift 2013; 22(6): 711-728. 10.1127/0941-2948/2013/0507

Alves JAA. Caatinga do cariri paraibano. Geonomos 2009; 17(1): 19-25. 10.18285/geonomos.v17i1.80

Bhat DM, Naik MB, Patagar SG, Hegde GT, Kanade YG, Hegde GN et al. Forest dynamics in tropical rain forests of Uttara Kannada district in Western Ghats, India. Current Science 2000; 79(7): 975-985.

Braga FMS, Rezende AV. Dinâmica da vegetação arbórea da Mata de Galeria do Catetinho, Brasília-DF. Cerne 2007; 13(2): 138-148.

Brasil, Ministério do Meio Ambiente. Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga. Brasília, DF: Serviço Florestal Brasileiro; 2008.

Carvalho PER. Aroeira verdadeira. Colombo: Embrapa Florestas; 2003.

Carvalho PER. Imburana-de-Espinho: Commiphora leptophloeos. Colombo: Embrapa Florestas; 2009.

Carvalho FA, Fagg CW, Felfili JM. Population dynamics of Acacia tenuifolia (L.) Willd. in a dry forest on limestone outcrops in Central Brazil. Scientia Forestalis 2010; 38(86): 297-306.

Carvalho FA, Felfili JM. Variações temporais na comunidade arbórea de uma floresta decidual sobre afloramentos calcários no Brasil Central: composição, estrutura e diversidade florística. Acta Botanica Brasilica 2011; 25(1): 203-214. 10.1590/S0102-33062011000100024

Cavalcanti ADC, Rodal MJN. Efeito de borda e dinâmica de plantas lenhosas em áreas de Caatinga em Carnaubais, RN. Revista Caatinga 2010; 23(2): 41-50.

Cavalcanti ADC, Rodal MJN, Sampaio EVSB, Costa KCC. Floristic and structural changes after five years in a Caatinga community in Pernambuco state, Brazil. Acta Botanica Brasilica 2009; 23(4): 1210-1212. 10.1590/S0102-33062009000400032

Chagas RK, Oliveira-Filho AT, Van Den Berg E, Scolforo JRS. Dinâmica de populações arbóreas em um fragmento de floresta estacional semidecidual montana em Lavras, Minas Gerais. Revista Árvore 2001; 25(1): 39-57.

Condit R, Hubbell SP, Foster RB. Short-term dynamics of a neotropical forest. BioScience 1992; 42(11): 822-828. 10.2307/1312081

Diegues ACS. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec; 2001.

Elzinga CL, Salzer DW, Willoughby JH. Measuring and monitoring plant populations. Denver: Nature Conservancy; 1998.

Fernandes MRM, Matricardi EAT, Almeida AQ, Fernandes MM. Mudanças do uso e de cobertura da terra na região semiárida de Sergipe. Floresta e Ambiente 2015; 22(4): 472-482. 10.1590/2179-8087.121514

Ferreira EVR, Prata APN, Mello AA. Floristic list from a Caatinga remnant in Poço Verde, Sergipe, Brazil. Check List 2013; 9(6): 1354-1360. 10.15560/9.6.1354

Gomes EPC, Mantovani W, Kageyama PY. Mortality and recruitment of trees in a secondary montane rain forest in Southeastern Brazil. Brazilian Journal of Biology 2003; 63(1): 47-60. 10.1590/S1519-69842003000100007

Guimarães JCC, Van Den Berg E, Castro JC, Machado ELM, Oliveira-Filho AT. Dinâmica do componente arbustivo-arbóreo de uma floresta de galeria aluvial no planalto de Poços de Caldas, MG, Brasil. Brazilian Journal of Botany 2008; 31(4): 621-632. 10.1590/S0100-84042008000400008

Hammer Ø, Harper DAT, Ryan PD. Past: palaeontological statistics [Internet]. 2013 [cited 2017 Apr. 2]. Available from: Available from: http://bit.ly/2IkI5RE

Holanda AC, Lima FTD, Silva BM, Dourado RG, Alves AR. Estrutura da vegetação em remanescentes de Caatinga com diferentes históricos de perturbação em Cajazeirinhas (PB). Revista Caatinga 2015; 28(4): 142-150. 10.1590/1983-21252015v28n416rc

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET (BR). Homepage [Internet]. c2016 [cited 2016 Aug. 7]. Available from: Available from: http://www.inmet.gov.br/

Kauffman JB, Sanford RL Jr, Cummings DL, Salcedo IH, Sampaio EVSB. Biomass and nutrient dynamics associated with slash fires in neotropical dry forests. Ecology 1993; 74(1): 140-151. 10.2307/1939509

Libano AM, Felfili JM. Mudanças temporais na composição florística e na diversidade de um cerrado sensu stricto do Brasil Central em um período de 18 anos (1985-2003). Acta Botanica Brasilica 2006; 20(4): 927-936. 10.1590/S0102-33062006000400016

Magurran AE. Measuring biological diversity. Oxford: Blackwell Science; 2004.

Maia ACD, Iannuzzi L, Nobre CEB, Albuquerque CMR. Padrões locais de diversidade de Cerambycidae (Insecta, Coleoptera) em vegetação de caatinga. In: Leal IR, Tabarelli M, Silva JMC, editors. Ecologia e conservação da caatinga. Recife: Editora UFPE; 2003. p. 391-434.

Marín GC, Nygard R, Rivas BG, Oden PC. Stand dynamics and basal area change in a tropical dry forest reserve in Nicaragua. Forest Ecology and Management 2005; 208(1-3): 63-75. 10.1016/j.foreco.2004.10.072

Mews HA, Marimon BS, Maracahipes L, Franczak DD, Marimon BH Jr. Dinâmica da comunidade lenhosa de um cerrado típico na região nordeste do estado de Mato Grosso, Brasil. Biota Neotropica 2011; 11(1): 73-82. 10.1590/S1676-06032011000100007

Mews HA, Marimon BS, Pinto JRR, Silverio DV. Dinâmica estrutural da comunidade lenhosa em Floresta Estacional Semidecidual na transição Cerrado-Floresta Amazônica, Mato Grosso, Brasil. Acta Botanica Brasilica 2011; 25(4): 845-857. 10.1590/S0102-33062011000400011

Mognon F, Dallagnol F, Sanquetta C, Corte AP, Maas G. Uma década de dinâmica florística e fitossociológica em floresta ombrófila mista montana no sul do Paraná. Revista de Estudos Ambientais 2012; 14(1): 43-59. 10.7867/1983-1501.2012v14n1p43-59

Mori SA, Silva LAM, Lisboa G, Coradin L. Manual de manejo do herbário fanerogâmico. Ilhéus: Centro de Pesquisas do Cacau; 1985.

Mueller-Dombois D, Ellenberg H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons; 1974.

Nascimento HEM, Dias AS, Tabanez AAJ, Viana VM. Estrutura e dinâmica de populações arbóreas de um fragmento de floresta estacional semidecidual na região de Piracicaba, SP. Revista Brasileira de Biologia 1999; 59(2): 329-342. 10.1590/S0034-71081999000200015

Nunes YRF, Mendonça AVR, Botezelli L, Machado ELM, Oliveira-Filho AT. Variações da fisionomia, diversidade e composição de guildas da comunidade arbórea em um fragmento de floresta semidecidual em Lavras, MG. Acta Botanica Brasilica 2003; 17(2): 213-229. S0102-33062003000200005

Oliveira DG, Ferreira RA, Mello AA, Almeida ES. Estrutura diamétrica da vegetação arbustivo-arbórea no entorno de nascentes da bacia hidrográfica do rio Piauitinga, Salgado-SE, Brasil. Biotemas 2013; 26(2): 19-31. 10.5007/2175-7925.2013v26n2p19

Oliveira EVS, Prata APN, Pinto AS. Caracterização e atributos da vegetação herbácea em um fragmento de Caatinga no estado de Sergipe, Brasil. Hoehnea 2018; 45(2): 159-172. 10.1590/2236-8906-70/2017

Oliveira Filho AT, Carvalho WAC, Machado ELM, Higuchi P, Appolinário V, Castro GC et al. Dinâmica da comunidade e populações arbóreas da borda e interior de um remanescente florestal na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, em um intervalo de cinco anos (1999-2004). Revista Brasileira de Botânica 2007; 30(1): 149-161. 10.1590/S0100-84042007000100015

Paula A, Silva AF, Souza AL, Santos FAM. Alterações florísticas ocorridas num período de quatorze anos na vegetação arbórea de uma Floresta Estacional Semidecidual em Viçosa-MG. Revista Árvore 2002; 26(6): 743-749. 10.1590/S0100-67622002000600010

Peixoto AM, Souza JSI, Toledo FF, Reichardt K, Molina-Filho J. Enciclopédia agrícola brasileira: I-M. São Paulo: Edusp; 2002.

Pereira IM, Andrade LA, Costa JRM, Dias JM. Natural regeneration in a Caatinga fragment under different disturbance levels. Acta Botanica Brasilica 2001; 15(3): 413-426. 10.1590/S0102-33062001000300010

Pinto JRR, Hay JDV. Mudanças florísticas e estruturais na comunidade arbórea de uma floresta de vale no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 2005; 28(3): 523-539. 10.1590/S0100-84042005000300010

Primack R, Rodrigues E. Biologia da conservação. Londrina: Planta; 2001.

Rambaldi D, Oliveira DAS. Fragmentação de ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente; 2003.

R Development Core Team. R: a language and environment for statistical computing [Internet]. 2013 [cited 2016 Aug. 7]. Available from: Available from: http://www.R-project.orgS

Rede de Manejo Florestal da Caatinga - RMFC. Protocolo de medições de parcelas permanentes. Recife: Associação de Plantas do Nordeste; 2005.

Rolim SG, Couto HTZ, Jesus RM. Mortalidade e recrutamento de árvores na Floresta Atlântica em Linhares (ES). Scientia Forestalis 1999; (55): 49-69.

Sampaio EVSB, Salcedo IH, Kauffman JB. Effect of different fire severities on coppicing of Caatinga vegetation in Serra Talhada, PE, Brazil. Biotropica 1993; 25(4): 452-460. 10.2307/2388868

Santos MFAV, Guerra TNF, Sotero MC, Santos JIN. Diversidade e densidade de espécies vegetais da caatinga com diferentes graus de degradação no município de Floresta, Pernambuco, Brasil. Rodriguésia 2009; 60(2): 389-402. 10.1590/2175-7860200960211

Schaaf LB, Figueiredo-Filho A, Sanquetta CR, Galvão F. Incremento diamétrico e em área basal no período 1979-2000 de espécies arbóreas de uma floresta ombrófila mista localizada no sul do Paraná. Floresta 2005; 35(2): 271-290. 10.5380/rf.v35i2.4615

Sergipe, Secretaria de Estado do Planejamento e da Ciência e Tecnologia. Perfis municipais: Poço Verde. Aracaju: Supes; 1997.

Sergipe, Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão. Sergipe em dados. Aracaju: Seplag; 2011.

Sergipe, Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão. Enciclopédia dos municípios sergipanos. Aracaju: Seplag; 2014.

Sergipe, Secretaria de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos. Centro de Meteorologia de Sergipe [Internet]. c2016 [cited 2016 Aug. 7]. Available from: www.semarh.se.gov.br/meteorologia

Shepherd GJ. Fitopac: versão 2.1.2.85. Campinas: Unicamp; 2010.

Silva APN, Moura GBA, Giongo PR, Silva AO. Dinâmica espaço-temporal da vegetação no semi-árido de Pernambuco. Revista Caatinga 2009; 22(4): 195-205.

Silva CT, Reis GG, Reis MGF, Silva E, Chaves RA. Avaliação temporal da florística arbórea de uma floresta secundária no município de Viçosa, Minas Gerais. Revista Árvore 2004; 28(3): 429-441. 10.1590/S0100-67622004000300014

Silva MAS, Lopes SF, Vitorio LAP, Santiago RR, Mattos EA, Trovão DMBM. Plant functional groups of species in semiarid ecosystems in Brazil: wood basic density and SLA as an ecological indicator. Brazilian Journal of Botany 2014; 37(3): 229-237. 10.1007/s40415-014-0063-4

Silva MR, Araujo GM. Dinâmica da comunidade arbórea de uma floresta semidecidual em Uberlândia, MG, Brasil. Acta Botanica Brasilica 2009; 23(1): 49-56. 10.1590/S0102-33062009000100006

Silva Neto AJ, Mello JM, Fontes MAL, Santos RM, Batista APB, Scolforo JRS. Dinâmica da comunidade arbórea em um fragmento de cerrado sensu stricto em Minas Gerais, Brasil. Scientia Forestalis 2017; 45(113): 21-29. 10.18671/scifor.v45n113.02

Spiegel MP. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill; 1976.

Tabarelli M, Aguiar AV, Ribeiro CM, Metzger JP. A conversão da Floresta Atlântica em paisagens antrópicas: lições para a conservação da diversidade biológica das florestas tropicais. Interciência 2012; 37(2): 88-92.

Venkateswaran R, Parthasarathy N. Tree population changes in a tropical dry evergreen forest of south India over a decade (1992-2002). Biodiversity and Conservation 2005; 14(6): 1335-1344. 10.1007/s10531-004-9649-7

Vieira S. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Campus; 1980.

Werneck MS, Franceschinelli EV. Dynamics of a dry forest fragment after the exclusion of human disturbance in southeastern Brazil. Plant Ecology 2004; 174(2): 337-346. 10.1023/B:VEGE.0000049112.06259.4c

Werneck MS, Franceschinelli EV, Tameirão-Neto E. Changes in the floristic and structure of a dry deciduous forest during a period of 4-years (1994-1998), southeastern Brazil. Brazilian Journal of Botany 2000; 23(4): 401-413. 10.1590/S0100-84042000000400006

Zar JH. Biostatistical analysis. New Jersey: Prentice-Hall; 2010.
 

5eb94bd00e88258e68c7a682 floram Articles
Links & Downloads

FLORAM

Share this page
Page Sections