Floresta e Ambiente
https://www.floram.org/article/doi/10.1590/2179-8087.116317
Floresta e Ambiente
Original Article Conservation of Nature

Dynamics of dry tropical forest after three decades of vegetation suppression

Cybelle Laís Souto Maior Sales de Melo; Rinaldo Luiz Caraciolo Ferreira; José Antônio Aleixo da Silva; Miguel Ángel Herrera Machuca; German Hugo Gutierrez Cespedes

Downloads: 0
Views: 1049

Abstract

ABSTRACT: The aim of this study was to analyze the dynamics of the community and shrub-woody individuals in a dry forest in the Brazilian semiarid region after 29 years of vegetation suppression. Individuals with a circumference at 1.30 m above the ground (CBH) ≥ 6 cm were counted and their heights and CBH were measured in 40 permanent plots on three monitoring occasions (2011, 2013 and 2015). In the period between 2011 and 2015 the area presented a below average precipitation for the last 30 years. Phytosociological parameters and diversity were estimated. The density of individuals decreased from 2011 to 2015 (p < 0.01) and the basal area was similar. During the monitoring period, Poincianella bracteosa stood out in density, frequency and dominance. Phytosociological changes were more evident for an interval of four years. After 29 years of vegetation suppression, the community diversity is within the values for preserved semiarid (caatinga) vegetation. A long period of drought was the main disturbance factor affecting vegetation dynamics.

Keywords

caatinga, density, diversity, dominance, frequency, monitoring

References

Agência Pernambucana de Águas e Climas – APAC. Meteorologia [online]. APAC; 2016 [cited 2017 Nov 22]. Available from: http://www.apac.pe.gov.br/meteorologia

Albuquerque UP, Araújo EL, El-Deir ACA, Lima ALA, Souto A, Bezerra BM et al. Caatinga revisited: ecology and conservation of an important seasonal dry forest. TheScientificWorldJournal 2012; 2012: 205182. http://dx.doi.org/10.1100/2012/205182. PMid:22919296.

Alcoforado FG Fo, Sampaio EVSB, Rodal MJN. Florística e fitossociologia de um remanescente de vegetação caducifólia arbórea em Caruaru, Pernambuco. Acta Botanica Brasílica 2003; 17(2): 287-303. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062003000200011.

Alves FT Jr, Ferreira RLC, Silva JAA, Marangon LC, Cespedes GHG. Regeneração natural de uma área de caatinga no sertão Pernambucano, nordeste do Brasil. Cerne 2013; 19(2): 229-235. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-77602013000200006.

Amorim I, Sampaio EVSB, Araújo EL. Flora e estrutura da vegetação arbustivo-arbórea de uma área de caatinga do Seridó, RN, Brasil. Acta Botanica Brasílica 2005; 19(3): 615-623. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062005000300023.

Andrade LA, Fabricante JR, Araújo EL. Estudos de fitossociologia em vegetação de Caatinga. In: Felfili JM, Eisenlohr PV, Melo MMRF, Andrade LA, Meira JAA No, editores. Fitossociologia no Brasil: métodos e estudo de caso. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa; 2011.

Andrade LA, Pereira IM, Leite UT, Barbosa RMV. Análise da cobertura de duas fitofisionomias de caatinga, com diferentes históricos de uso, no município de São João do Cariri, Estado da Paraíba. Cerne 2005; 11(3): 253-262.

Apgaua DMG, Santos RM, Pereira DGS, Menino GCO, Pires GG, Fontes MAL et al. Beta-diversity in seasonally dry tropical forests (SDTF) in the Caatinga Biogeographic Domain Brazil, and its implications for conservation. Biodiversity and Conservation 2014; 23(1): 217-232. http://dx.doi.org/10.1007/s10531-013-0599-9.

Araújo BA, Dantas J No, Alves AS, Araújo PAA. Estrutura fitossociológica em uma área de caatinga no Seridó Paraibano. Revista Educação Agrícola Superior 2012; 27(1): 25-29. http://dx.doi.org/10.12722/0101-756X.v27n01a04.

Banda-R K, Delgado-Salinas A, Dexter KG, Linares-Palomino R, Oliveira-Filho A, Prado D et al. Plant diversity patterns in neotropical dry forests and their conservation implications. Science 2016; 353(6306): 1383-1387. http://dx.doi.org/10.1126/science.aaf5080. PMid:27708031.

Barbosa MD, Marangon LC, Feliciano ALP, Freire FJ, Duarte GMT. Florística e fitossociologia de espécies arbóreas e arbustivas em uma área de Caatinga em Arcoverde, PE, Brasil. Revista Árvore 2012; 36(5): 851-858. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622012000500007.

Barbosa MRV, Lima IB, Lima JR, Cunha JP, Agra MF, Thomas WW. Vegetação e flora no Cariri paraibano. Oecologia Brasiliensis 2007; 11(3): 313-322. http://dx.doi.org/10.4257/oeco.2007.1103.01.

Bessa MAP, Medeiros JF. Levantamento florístico e fitossociológico em fragmentos de Caatinga no município de Tabuleiro Grande-RN. Revista Geotemas 2011; 1(2): 69-83.

Brand MA, Oliveira LC, Lacerda SR, Toniolo ER, Leal G Jr, Campello RCB. Caracterização da vegetação da caatinga do sul do Piauí para geração de energia. Floresta 2015; 45(3): 477-486. http://dx.doi.org/10.5380/rf.v45i3.27753.

Calixto JT Jr, Drumond MA. Estrutura fitossociológica de um fragmento de Caatinga sensu stricto 30 anos após corte raso, Petrolina-PE, Brasil. Revista Caatinga 2011; 24(2): 67-74.

Calixto JT Jr, Drumond MA. Estudo comparativo da estrutura fitossociológica de dois fragmentos de Caatinga em níveis diferentes de conservação. Pesquisa Florestal Brasileira 2014; 34(80): 1-11. http://dx.doi.org/10.4336/2014.pfb.34.80.670.

Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas – CIENTEC. Mata nativa: versão 4. Viçosa: Cientec; 2016.

Dupuy JM, Hernández‐Stefanoni JL, Hernández‐Juárez RA, Tetetla‐Rangel E, López‐Martínez JO, Leyequién‐Abarca E et al. Patterns and correlates of tropical dry forest structure and composition in a highly replicated chronosequence in Yucatan, Mexico. Bitropica 2012; 44(2): 151-162. http://dx.doi.org/10.1111/j.1744-7429.2011.00783.x.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. Zoneamento Agroecológico do Estado de Pernambuco – ZAPE [online]. Recife: EMBRAPA; 2007 [cited 2017 Nov 22]. Available from: http://www.uep.cnps.embrapa.br/zape

Ferraz JSF, Ferreira RLCF, Silva JAA, Meunier IMJ, Santos MVFS. Estrutura do componente arbustivo-arbóreo da vegetação em duas áreas da caatinga, no município de floresta, Pernambuco. Revista Árvore 2014; 38(6): 1055-1064. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622014000600010.

Ferraz RC, Mello AA, Ferreira RA, Prata APN. Levantamento fitossociológico em área de Caatinga no monumento natural Grota do Angico, Sergipe, Brasil. Revista Caatinga 2013; 26(3): 89-98.

Ferreira RLC, Silva SO, Silva JAA, Lira MA, Alves FT Jr, Nascimento LM. Richness and diversity of Caatinga areas in different successional stages in northeastern Brazil. Scientia Forestalis 2016; 44(112): 1-13. http://dx.doi.org/10.18671/scifor.v44n112.02.

Galindo ICL, Ribeiro MR, Santos MFAV, Lima JFWF, Ferreira RFAL. Relações solo-vegetação em áreas sob processo de desertificação no município de Jataúba, PE. Revista Brasileira de Ciência do Solo 2008; 32(3): 1283-1296. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832008000300036.

Guedes RS, Zanella FCV, Costa Júnior JEV, Santana GM, Silva JA. Caracterização florístico-fitossociológica do componente lenhoso de um trecho de Caatinga no semiárido paraibano. Revista Caatinga 2012; 25(2): 99-108.

Holanda AC, Lima FTD, Silva BM, Dourado RG, Alves AR. Estrutura da vegetação em remanescentes de caatinga com diferentes históricos de perturbação em Cajazeirinhas (PB). Revista Caatinga 2015; 28(4): 142-150. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21252015v28n416rc.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE; 2012.

Lasky JR, Uriarte M, Muscarella R. Synchrony, compensatory dynamics, and the functional trait basis of phenological diversity in a tropical dry forest tree community: effects of rainfall seasonality. Environmental Research Letters 2016; 11(11): 115003. http://dx.doi.org/10.1088/1748-9326/11/11/115003.

Marangon GP, Ferreira RLCF, Silva JAA, Lira DFS, Silva EA, Loureiro GH. Estrutura e padrão espacial da vegetação em uma área de caatinga. Floresta 2013; 43(1): 83-92. http://dx.doi.org/10.5380/rf.v43i1.27807.

Marengo JA, Cunha AP, Alves LM. A seca de 2012-15 no semiárido do Nordeste do Brasil no contexto histórico. Revista Climanálise 2016; 2(1): 49-54.

Mendivelso HA, Camarero JJ, Royo Obregón O, Gutiérrez E, Toledo M. Differential growth responses to water balance of coexisting deciduous tree species are linked to wood density in a Bolivian Tropical Dry Forest. PLoS One 2013; 8(10): e73855. http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0073855 PMid:24116001.

Menino GCO, Santos RM, Apgaua DMG, Pires GG, Pereira DGS, Fontes MAL et al. Florística e estrutura de florestas tropicais sazonalmente secas. Cerne 2015; 21(2): 277-291. http://dx.doi.org/10.1590/01047760201521021609.

Meunier IMJ, Ferreira RLC, Silva JAA. Curva ABC de estoques de densidade e volume aplicada ao manejo florestal de caatinga. Scientia Forestalis 2015; 43(106): 477-484.

Murphy PG, Lugo AE. Ecology of tropical dry forest. Annual Review of Ecology and Systematics 1986; 17(1): 67-88. http://dx.doi.org/10.1146/annurev.es.17.110186.000435.

Pereira IM, Andrade LA, Barbosa MRV, Sampaio EVSB. Composição florística e análise fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de um remanescente florestal no agreste paraibano. Acta Botanica Brasílica 2002; 16(3): 357-369. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062002000300009.

Pereira IM, Andrade LA, Sampaio EVSB, Barbosa MRV. Use-history effects on structure and flora of Caatinga. Biotropica 2003; 35(2): 154-165. http://dx.doi.org/10.1111/j.1744-7429.2003.tb00275.x.

Pereira LR Jr, Andrade AP, Araújo KD. Composição florística e fitossociológica de um fragmento de caatinga em Monteiro, PB. Holos 2012; 28(2): 72-84.

Pereira LR Jr, Andrade EM, Palácio HAQ, Raymer PCL, Ribeiro JC Fo, Pereira FJS. Carbon stocks in a tropical dry forest in Brazil. Ciência Agronômica 2016; 47(1): 32-40. http://dx.doi.org/10.5935/1806-6690.20160004.

Pimentel DJO, Pareyn FGC, Pinto AVF, Rabelo FRC, Silva RJN. Análise de rentabilidade de manejo florestal sustentável no assentamento Catolé, em Serra Talhada-PE. South America Journal of Basic Education. Tecnical and Technological 2016; 3(1): 42-49.

Ramalho CI, Andrade AP, Félix LP, Lacerda AV, Maracajá PB. Flora arbóreo-arbustiva em áreas de Caatinga no semi-árido baiano, Brasil. Revista Caatinga 2009; 22(3): 182-190.

Rees M, Condit R, Crawley M, Pacala S, Tilman D. Long-term studies of vegetation dynamics. Science 2001; 293(5530): 650-655. http://dx.doi.org/10.1126/science.1062586 PMid:11474101.

Rodal MJN, Costa KCC, Silva ACBL. Estrutura da vegetação caducifólia espinhosa (Caatinga) de uma área do sertão central de Pernambuco. Hoehnea 2008; 35(2): 209-217. http://dx.doi.org/10.1590/S2236-89062008000200004.

Sampaio EVSB, Araújo EL, Salcedo IH, Tiessen H. Regeneração da vegetação de Caatinga após corte e queima, em Serra Talhada, PE. Pesquisa Agropecuária Brasileira 1998; 33(5): 621-632.

Sampaio EVSB, Mayo SJ, Barbosa MRV. Pesquisa botânica nordestina: progresso e pespectivas. Recife: Sociedade Botânica do Brasil; Secção regional de Pernambuco; 1996.

Sampaio EVSB. Características e potencialidades. In: Gariglio MA, Sampaio EVSB, Cestaro LA, Kageyama PY, organizadores. Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro; 2010.

Sann B, Kanzaki M, Aung M, Htay KM. Assessment of the recovery of a secondary tropical dry forest after human disturbance in Central Myanmar. Journal of Tropical Forest Science 2016; 28(4): 479-489.

Sanquetta MNI, Corte APD, Sanquetta CR, Rodrigues AL, Mongon F. Diversidade e estrutura fitossociológica da caatinga na região de Brumado – BA. Enciclopédia Biosfera [online] 2014 [cited 2017 Nov 22]; 10(17): 2157-2167. Available from: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2014b/CIENCIAS%20BIOLOGICAS/Diversidade%20e%20estrutura.pdf

Santana JAS, Souto JS. Diversidade e estrutura fitossociológica da Caatinga na Estação Ecológica do Seridó-RN. Revista de Biologia e Ciências da Terra 2006; 6(2): 232-242.

Silveira AP, Martins FR, Araújo FS. Life history and population dynamics of a tree species in tropical semi-arid climate: A case study with Cordia oncocalyx. Austral Ecology 2016: 1-12.

Sokal RR, Rohlf FJ. Biometry: the principles and practice of statistics in biological research. 4th ed. New York: W. H. Freeman and Company; 2012.

Souza JAN, Rodal MJN. Levantamento florístico em trecho de vegetação ripária de caatinga no Rio Pajeú, Floresta / Pernambuco - Brasil. Revista Caatinga 2010; 23(4): 54-62.

Souza LSB, Moura MSB, Sediyama GC, Silva TGF. Balanço de energia e controle biofísico da evapotranspiração na Caatinga em condições de seca intensa. Pesquisa Agropecuária Brasileira 2015; 50(8): 627-636. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2015000800001.

Worbes M. Annual growth rings, rainfall-dependent growth and long-term growth patterns of tropical trees from the Caparo Forest Reserve in Venezuela. Journal of Ecology 1999; 87(3): 391-403. http://dx.doi.org/10.1046/j.1365-2745.1999.00361.x.
 

5d13a7040e882565325a3d53 floram Articles
Links & Downloads

FLORAM

Share this page
Page Sections